quarta-feira, 27 de março de 2013

RETALHOS HISTÓRICOS



 Publico este texto, como é de justiça, copiado do Face:


RETALHOS HISTÓRICOS
Esta foto histórica vai para o blog Retalhos Históricos, do amigo Emmanuel Sousa:

Grupo de intelectuais campinenses fundadores da Academia dos Simples em 1940. Antonio Mangabeira, Epitácio Soares, Inácio Rocha e Egídio de Lima. Foto de Euclides Vilar.
Fonte: Revista Manaíra, Campina Grande, Ano XII, nº 66, Junho de 1951, p.16.

Imagem contida no trabalho de dissertação de mestrado em História na UFCG, intitulado "Da Academia ao Bar: Círculos Intelectuais, Cultura Impressa e Repercussões do Modernismo em Campina Grande -PB (1913-1953)", da minha autoria, a ser publicado brevemente em formato de livro.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Estado de Emergência para a Educação



Para equipar todas as 113.269 unidades até 2020, como prevê lei, seria necessária construção de 34 bibliotecas por dia

Mas estão ocupados construindo estádios...”  responde a Bibliotecária em desespero!
“Estádios e labirintos para as falcatruas pessoais! é o que certos setores dos governos fazem!

Trabalhei em escolas publicas a vida inteira, entre 1974 e 1996
no Rio, em plena Lapa e na Maré, digo favelas da zona norte,
tanto a escola da Lapa, Escola Celestino da Silva, como as diversas da região de favelas tinham uma biblioteca, pessoas treinadas para dar continuidade aos programas minimamente que fosse,  o livro circulava entre os alunos!
Quando me aposentei e retornei para a terra de origem e tive contato com as aldeias em Baia da Traição, fiquei alarmada com a ausência do livro, o que me fez agir junto com educadoras comunitárias para minimizar o prejuízo de todas as gerações que ficaram sem livro!
Paralelamente vi o amigo Políbio Alves em luta para restaurar e equipar de livros e biblioteca uma Escola Publica das mais antigas nesta cidade, e o desespero dele foi estafante: com esforço hercúleo a escola voltou a ser humana e apontar para o livro. Casos isolados? Não! Esta é situação nacional! 
Observe que coincide com o crescimento das drogas entre jovens e adultos, com a invasão do alcoolismo generalizado.
Posso estar ficando doida, mas esta realidade não pode continuar  diante da cegueira política.
Precisamos botar a boca no trombone, e apontar soluções rápidas:
Bibliotecas itinerantes, programas de leitura itinerantes, pois o caos precisa parar de crescer!
Decretar Estado de Emergência para o Livro e vamos pra rua! Acreditem que podemos fazer alguma coisa radical, visível e sanadora!
Abraço de quinta-feira com criatividade e coragem!
Bendito aquele que semeia livros...”
(
Castro Alves)