
Ser ou não ser índio, branco ou mulato nesse planeta de cinzas Ser ou não ser? Diplomas, decretos, papéis impedem o sabor do homem desdentado em busca do tempo passado
Saberes sem conta esquecidos no mato
para sempre perdidos?
Ser ou não ser...
Como ser índio
Amar a terra, o ar, a água,
Sem perder-se nos vulcões? Em dança redonda* entoam o canto a Tupã
Flauta, tambores, maracas, animam o passo
dos pés descalços unificados
na beleza do toré*
a flauta lamenta seu desterro
enquanto a alma mergulha
em lembranças ancestrais
debaixo do céu de estrelas.
Ser valente, ser da terra irmão
Ser Potiguara filho de Tupã Akajutibiró! Akajutibiró!
9 comentários:
Ceci, bela homenagem. Nossos ancestrais merecem. Qem não é indio neste país. Um grande abraço, minha amiga.
Lindo texto exaltando o SER ÍNDIO, qualidade que considero a mais brasilera de todas, e digna de aplausos. "Meninos, eu vi..." já dizia o grande Gonçalves Dias, entre outros que escreveram páginas épicas sobre esses povos tão lindos. Meu beijo.
Li, reli, surpreendi, emocionei e amei... nada mais. Vindo de você, já era para que eu recebesse com naturalidade o encantamento, mas justamente por ser de você tem que ser sempre renovado este sentimento de emoção.
Beijos saudosos,
Oi! Sou nora da Jac e uma das "peças" da Engrenagem, junto com o Rodrigo, filho dela. Sempre ouvimos falar de vc com mto carinho e saudades. Vc pergunta no blog sobre nós, na primeira postagem do blog, intitulada "Gênesis" tem uma breve apresentação nossa [http://ciaengrenagem.blogspot.com/2008/10/gnesis.html]. E tem um link do lado direito que tem todas as nossas fotos, de todas as nossas reuniões, processos de ensaio e apresentações [http://picasaweb.google.com/cia.engrenagem]! Beijos e seja muito bem vinda!!!!
Os verdadeiros donos da terra brasilis!! Beijus
Cecilindiazinha, tem u presentinho para você lá no meu cantinho de rabiscos. Vai lá!
Cecilinda, olha euzinho por aqui, óh! Logo abaixo do MC Miguel...rs
Essa sua consideração para com os índios é de encher nossos corações de orgulho por saber que existem pessoas fora das Aldeias que admiram tão rica cultura. Continua assim menina! E quando estiveres lá pela Baía da Traição acompanhando o Toré, lembra desse amigo aqui que volta e meia e meia volta está por lá.
Xêro, cuide-se e inté mais ver pois agora vou pertubar o MC Miguel...rs
eu e outro colega da universidade estamos interessados nas culturas indigenas,,,,
quase não se fala mais neles,
nossos ancestrais ...
Lindo...
O nome Ceci é um belo nome indígena.
Lembro-me do meu pai, que nos contava sempre, a lenda de PERI e CECI.
Parabéns!
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