No Blog realizo o desejo de comunicar e de escrever coisas que vejo, sinto, percebo, e quem sabe possam contribuir para outras reflexões... O Blog está incorporado ao meu cotidiano. Procuro ser fiel à Vida que recebi e usufruo da Suprema Criação.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
SAUDAÇÃO
sábado, 8 de agosto de 2009
UM DIA NO RIO DE JANEIRO ( 2 )

domingo, 26 de julho de 2009
UM DIA NO RIO DE JANEIRO

Dessas coisas maravilhosas quase ninguém fala, então não posso calar!
Foi simplesmente um dia de andanças entre Copacabana e Bangu; fizemos um roteirode metrô desde a Siqueira Campos até Central do Brasil, e dali seguimos de trem até Bangu, tranqüilamente, nenhum constrangimento, nenhum mal estar; as estações se sucediam, entra e sai de passageiros apressados pra chegarem ao trabalho, ou aos afazeres cotidianos, um retrato da luta pela sobrevivência com alma carioca, bonitos movimentos de corpo, segurando bolsas e livros, uma festa de vida.
Em Bangu, seguimos a visitar amigos, como era longe, tomamos um táxi, rodamos em ruas comuns, algumas quitandas vendiam frutas, legumes, verduras frescas.
Amigos acolhedores e sorridentes nos esperavam, tivemos um dia de mimos, com almoço simples, retratos, álbuns, presentes, roseiras, lírios e manacás perfumando os ares!
Ao retornar, por indicação dos amigos, preferimos experimentar o ônibus Integração/Metrô, de Bangu até a Estação Coelho Neto: a surpresa veio na qualidade do ônibus, bem arejado, em ótimo estado de conservação.
Anoitecia quando entramos no metrô; a zelosa mãe aninhava a filha retornando da escola, outra amamentava o bebê apressado
Chegamos de novo na Siqueira Campos, andamos a pé até o hotel, nada luxuoso mas ótimo serviço, e ainda tivemos energia para um jantar amigo, entre risos e serenidade.
Outros dias, outros roteiros de paisagens surpreendentes, gente bonita, e muita satisfação como visitante.
‘Taí um Rio que não se conta!
Obs: Colhi o depoimento de amigos viajantes, felizes de ter escolhido esse roteiro.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
PLANTAR PARA CURAR

sábado, 18 de abril de 2009
SER ÍNDIO

Ser ou não ser índio, branco ou mulato nesse planeta de cinzas Ser ou não ser? Diplomas, decretos, papéis impedem o sabor do homem desdentado em busca do tempo passado
Saberes sem conta esquecidos no mato
para sempre perdidos?
Ser ou não ser...
Como ser índio
Amar a terra, o ar, a água,
Sem perder-se nos vulcões? Em dança redonda* entoam o canto a Tupã
Flauta, tambores, maracas, animam o passo
dos pés descalços unificados
na beleza do toré*
a flauta lamenta seu desterro
enquanto a alma mergulha
em lembranças ancestrais
debaixo do céu de estrelas.
Ser valente, ser da terra irmão
Ser Potiguara filho de Tupã Akajutibiró! Akajutibiró!
segunda-feira, 16 de março de 2009
Ai que Fome!

Ai que fome!
Como a cama
cheiro de rosas damascenas
do meu ventre palpitante?
Ai que fome!
Nas vitrinas, douradas peças,
lenços de seda, cavalos correndo,
na direção de Granada,
jardins sem fim
violinos ao Amor!
Ai que fome!
Trituro louças bordadas
pego o trem das nove,
sem olhar para trás:
Onde irão meus sapatos de saltos piramidais
inexistentes? Talvez passe sob o arco-íris libertação
Ai, que fome!
Mastigo a lua de arrepios e corpo nu
Devoro a cama, com cheiro de amores:
Todos eles tão passados
Desbotados na lembrança do sete estrelo.
Cinzas mornas, ainda quentes,
arrepios de lua correndo no céu de Ruanda,
Corpos nus, sangrados pelo ódio,
Insanas mãos!
Ai que fome!
Neurônios voam janela afora,
Assombrados pelas imagens,
Sem esperar o amanhecer das maçãs douradas
No coração da menina.
16.03.2009
foto: barra grande, alagoas
domingo, 8 de março de 2009
Inclusão Social
Inclusão So
Inclusão...................Crianças bem tratadas
Igrejas sem preconceito...............
*I N C L U S Ã O*
Famílias de inclusão
In clu são! In clu são
Escolas? Muitas para Todos
C O M
Professores incluídos
Filosofia pra viver bem
Ações
Pensares de Amor
rsrsrsrsrsrsrsrs
Tempo de agir tempo@verdade.com
tempo@tempo.com
Corpo e alma em ação de Amor
Programas escolares de inclusão
Esta a nova manchete
Jornais
notícias de inclusão
nada de estupros,
nem crianças nem adultos,
tudo Amor Sem Fim
nenhuma palavra de bispos, papas, ditadores sem alma
#####KX=????nada de maquiar hospitais,
nem médicos apressados
no lugar da vesícula corta as pernas?
A T E N Ç ÃO a t e n ç ã o
Cadê a atenção ao sujeito da história?
SUJEITO NÃO É OBJETO
O TEMPO PASSA
nada de roubos
nem enganos estudados em gabinetes
AB9CKIEBÓCXTB6T=$$$$$$$$
Escolas positivas, bonitas, úteis à vida,
móveis e professores incluídos
crianças e cadeiras incluídas
programas escolares de inclusão
dignidade nas construções
nos equipamentos públicos &
direito ao acesso ao direito à saúde!
?você já visitou uma escola pública de periferia
por dentro da verdade
no interior?
Então, escreva a palavra
i n c l u s ã o
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
VIBRAÇÕES!

Quarta feira de Cinzas, meu coração ligado à vibração das comunidades do Rio de Janeiro, na apuração dos desfiles. Cada nota arranca um sorriso de festa.
Não torcia por uma escola específica, mas pela alegria da conquista de todos que fizeram a enormidade do samba nos desfiles oficiais e não oficiais.
É algo muito forte que ficou em mim, dos anos que ali vivi e trabalhei. A centelha que anima toda a gente do Rio na construção dos enredos, das alegorias, das batidas especiais da bateria, nos passos ensaiados da comissão de frente, na harmonia entre todos os elementos que constituem o majestoso espetáculo, tudo isso jamais se apagará do meu coração.
Nas imagens a mesma vibração e desafio como a enfrentar a crise pela inventividade.
Vejo essa festa como a majestade da alma brasileira, que jamais se entrega ao desespero, mas se levanta pra cantar e bailar, mostrando sua Beleza fenomenal nas alas das Escolas, nos blocos, nas aglomerações.
Se cada cidade, cada comunidade, cada cidadão acreditasse verdadeiramente na sua força, provavelmente o país teria outra condição.
O sambista que argumenta nas belas composições da avenida, em ato essencialmente coletivo, terá certamente muito mais chance de reclamar seus direitos do que os que se escondem de falar o que pensam. No maracatu, nos filhos de Ghandi, no bumba-meu-boi, tudo é festa do coração. A música, como todas as artes, tem essa face de exuberante humanidade, e a festa popular pode demonstrar o imenso poderio dessa nação brasileira, mesmo que a ganância e a inconsciência teimem em abafar nosso crescimento.
Viva a Beleza presente nos milhares de mulheres e homens de todas as idades, incansáveis durante todo o ano a preparar o majestoso espetáculo, que se desenrola nas ruas, como nas passarelas e outros palcos, em cada recanto desse país.
Viva a Alegria do Povo Brasileiro!
Foto em Olinda, outubro de 2006, bloco de Maracatu.
Festival "Arte em toda parte"
Participe da Blogagem coletiva INCLUSÃO SOCIAL
selo e orientação em http://esteranca.blogspot.com
domingo, 22 de fevereiro de 2009
BLOGAGEM COLETIVA
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
MIMO DO MIGUEL

sábado, 7 de fevereiro de 2009
O MENINO DO PALÁCIO DO DRAGÃO

Era uma vez, num país distante, um pobre vendedor de flores. Todos os dias ele colhia as flores, descia até o vale e atravessava um rio para chegar à cidade, onde vendia sua colheita. No fim da tarde, ao voltar para casa, atravessava novamente o rio e atirava na corrente os botões não vendidos.
Um dia, devido as fortes chuvas, o rio havia subido de tal forma e tão violenta era a torrente que era impossível cruzá-lo. O vendedor ficou parado, sem saber o que fazer, quando avistou uma tartaruga que veio em sua direção e se ofereceu para transportá-lo. Tão logo ele subiu no casco da tartaruga ela nadou velozmente, submergindo nas profundezas do rio. Em poucos momentos chegaram a um estranho palácio. Era o palácio do dragão, a morada do senhor da água. Lá, uma linda princesa os aguardava. Ela saudou calidamente o vendedor e agradeceu-lhe pelas flores tão bonitas que as águas do rio todos os dias lhe traziam. Ela o recebeu com um suntuoso banquete, ao som de delicadas melodias e com graciosas danças de peixes. Encantado, o vendedor permaneceu ali por um longo tempo. Finalmente o deleitado hóspede decidiu que deveria voltar para casa. Quando se despediu da princesa, esta mandou vir à sua presença um menininho maltrapilho. Por favor – disse ao florista, - cuide deste menino, e ele fará com que seus desejos se tornem realidade. Quando voltou para casa, acompanhado do menino, o vendedor de flores se deu conta da pobreza de sua cabana. Recordando-se das palavras da princesa, pediu ao menino um novo lar. O menino, então, bateu palmas três vezes e transformou a cabana em um maravilhoso palácio, esplendidamente mobiliado. O tempo passou, e o vendedor esqueceu-se de sua origem humilde, exigindo mais e mais luxos; em breve, transbordava de riquezas. Em um ambiente tão rico, o homem começou a achar que o menino maltrapilho estava fora de seu lugar. Pediu-lhe então que trocasse as suas roupas por outras mais bonitas. Porém, dizendo que era feliz daquele jeito, o menino se negou a fazê-lo e continuou usando os seus andrajos. Finalmente, o vendedor, convencido de que possuía tudo aquilo que poderia desejar, sugeriu ao menino que regressasse para o palácio do dragão. Este se recusou a voltar. Porém, ao ver o vendedor tão contrariado, concordou e deixou-se levar até o rio. Suspirando com alívio, por ter conseguido livrar-se do menino, o homem voltou ao seu palácio. Mas, para seu total assombro, o palácio havia desaparecido por completo. Ele estava novamente em sua humilde cabana, vestido com as mesmas roupas que usava quando era um pobre vendedor de flores, muito tempo atrás. Nervoso, e percebendo o seu erro, correu em direção ao rio chamando o menino.
Mas o menino também havia desaparecido. Fonte: Histórias da Tradição Sufi
sábado, 24 de janeiro de 2009
DESAFIO
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
UMA POETISA DE ALÉM MAR

Seguindo o comentário de FERNANDA,
encontrei este poema de
Sophia de Mello Breyner AndresenA PAZ SEM VENCEDOR E SEM VENCIDOS
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos// A paz sem vencedor e sem vencidos// Que o tempo que nos deste seja um novo// Recomeço de esperança e de justiça.// Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos // A paz sem vencedor e sem vencidos// Erguei o nosso ser à transparência// Para podermos ler melhor a vida// Para entendermos vosso mandamento// Para que venha a nós o vosso reino// Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos// A paz sem vencedor e sem vencidos// Fazei Senhor que a paz seja de todos// Dai-nos a paz que nasce da verdade// Dai-nos a paz que nasce da justiça// Dai-nos a paz chamada liberdade// Dai-nos Senhor paz que vos pedimos// A paz sem vencedor e sem vencidos//
*******************************
Vai aqui um trecho de um texto de Frei Beto,
para alimentar nosso trabalho pela PAZ, nada fácil,
em tempos do reinado das aparências:
"Arranca de tua mente todos os preconceitos e, de tuas atitudes, todas as discriminações. Sê tolerante, coloca-te no lugar do outro.(...) Antes, indaga a ti mesmo por que provocas em outrem antipatia, rejeição, desgosto. Reveste-te de alegria e descontração. A vida é breve e, de definitivo, só se conhece a morte." foto: Veneração. Peça em cerâmica. Artesanato paraibano.quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
E NÓS O QUE PODEMOS FAZER?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
HOMENAGEM
Este poema está gravado no muro,
Inicio 2009, com esse registro, e ao mesmo tempo, convido os leitores que encontrarem textos interessantes nos muros, deixem recado, que vou acolhêr com prazer, neste cantinho:
Uma canção para Garanhuns
Murilo Matos
Resplende na terra, num vale virente
A clara nascente do Paratagi,
E o grito da seiva que explode na serra
Atrai o quilombo e o cariri.
Do audaz sertanista os passos ressoam
E alcançam o vale dos bravos Unhanhuns:
Os sangues se mesclam e os campos povoam
Então tu nasceste assim, Garanhuns.
Garanhuns,
Canta alegre a canção que tu és;
Que da paz sejas sempre cenário,
E teus filhos, do amor os lauréis.
Canta forte a canção da nascente,
Que fecunda teus vales, teus montes;
Esta mesma canção que da gente
Jorra como as águas das fontes.
Do herói bandeirante tu foste pousada,
Refúgio de negros nos teus alcantis.
Dançaste o toré e fizeste toada,
Promessas, macumbas e ouricuris.
Ó bela Simoa, teus filhos conclama
E lembra teus feitos desde o alvorecer...
A voz que bem alto teu nome proclama.
Exulta no hino do teu florescer.