domingo, 6 de maio de 2007

A MARIA, A LOUCA

O corpo desnudo, / O rosto molhado / chora os abraços / perdidos na estrada, / entre grades Maria! / Mãos se alvoroçam no ar, / vazias se encolhem / no murcho ventre. / O peito, em soluços, / se quebra, em gemidos / ouvidos na estrada / Restos de comida / no barro do chão / tigela sem vida, / caneca vazia de afeto. / Entre grades Maria, / a louca do caminho... / Conta-se do filho, / no ventre proibido, / da moça sem razão. / Maria quer voar, / com asas de cera, / destino ilusão / sem grades morrer, / ou perder-se no mar / atrás da montanha, / em vale florido! /
Uma flor para Maria!/
********************* Barro é ..."um pedaço da Terra Mãe, plástica, suave, sensual para as mãos de mulheres e de homens que buscam entender os segredos e as possibilidades da cerâmica. Barro é encante". Maria dos Mares